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Pastor-Presidente:

Adilson Carmo Faustino

e sua esposa Miss. Meyre

 

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 9 Anos

De Conquistas e Vitórias!

13 de Março de 2016 Nono aniversario

do ministério!

 

A Igreja da Família e da Verdade

 

 

 

 

 "Jesus! Acima de Tudo!!"


COMENTÁRIOS
COMENTÁRIOS


Gênesis

Chave:

Princípio

Gênesis; Do grego genesis, origem.

Comentário:                                                                                                                                     Gênesis pode ser descrito com exatidão como o livro dos inícios. Pode ser dividido em duas porções principais. A primeira parte diz respeito à história da humanidade primitiva (caps. 1-11). A segunda parte trata da história do povo específico que Deus escolheu como o Seu próprio (caps.12-50), para si. O autor apresenta o material de forma extremamente simples. Oferece dez "histórias que podem ser prontamente percebidas segundo o esboço do livro. Algumas dessas histórias são breves e muito condensadas, mas, não obstante, ajudam a completar o conteúdo. É bem possível que o autor do livro tenha empregado fontes informativas, orais e escritas, pois seus relatos remontam à história mais primitiva da raça humana. Embora muito se tenha escrito sobre o assunto das possíveis fontes literárias do livro de Gênesis, há muitas objeções válidas que nos impedem de aceitar os resultados da análise destas "fontes".                                                                                                    O livro de Gênesis salienta, por todas as suas páginas, a desmerecida graça de Deus. Por ocasião da criação do munto, a graça se exibe na maravilhosa provisão preparada por Deus para as Suas Criaturas. Na criação do homem, a graça de Deus se manifesta no fato que ao homem foi concedida até mesmo a semelhança com Deus. A Graça de Deus se evidencia até mesmo no dilúvio. Abraão foi escolhido, não por merecimento, mas antes, devido ao fato de Deus ser cheio de graça. Em todos os seus contatos com os patriarcas. Deus exibe grande misericórdia: sempre recebem muito mais favor do que qualquer deles poderia ter merecido.                                                                          Há uma outra importante característica do livro de Gênesis que não se pode esquecer, a saber, o modo eminentemente satisfatório pelo qual responde nossas perguntas sobre as origens. O homem sempre haverá de querer saber como o mundo veio à existência. Além disso, sente bem dolorosamente o fato de que alguma grande desosordem caiu sobre o mundo, e gostaria de saber qual a sua natureza; em suma, preocupa-se em saber como o pecado e todas as suas tremendas consequências sobrevieram. E, finalmente, o homem precisa saber se existe alguma esperança básica e certa de redenção para este mundo e seus habitantes de que consiste essa esperança, e como veio a ser posse do homem.

Autor:                                                                                                                                         Ninguém pode afirmar com absoluta certeza que sabe quem escreveu o livro de Gênesis. Visto que Gênesis é o alicerce necessário para os escritos de Êxodo a Deuteronômio, e visto que a evidência disponível indica que Moisés escreveu esses quatro livros, é provável que Moisés tenha sido o autor do próprio livro de Gênesis. A evidência apresentada pelo Novo Testamento contribui para essa posição (cfe. especialmente João 5:46-47); Lucas 16:31; 24:44). Na tradição da Igreja, o livro de Gênesis tem sido comumente designado como Primeiro Livro de Moisés. Nenhuma evidência em contrário tem sido capaz de invalidar essa tradição.

-Traduzido por João Bentes, da Holman Study Bible, publicada pela A. J. Holman Co. de Philadelphia, Pa (EUA), cfe. A Bíblia Vida Nova, S.R. Edições Vida Nova, São Paulo, Brasil, 1980.

 

 

O Segundo Livro de Moisés Chamado ÊXODO 

    INTRODUÇÃO  

      Como ocorre com cada um dos outros quatro livros do Pentateuco, o livro do Exodo é chamado pelos judeus de acordo com a primeira frase do texto hebreu, We"eleh shemoth: "E estes são os nomes". O nome Exodo está composto de duas palavras gregas que significam "caminho de saída" ou "saída" (dos israelitas de Egito), e foi tomado da Vulgata pelos que fizeram a tradução dela aos idiomas modernos. A sua vez Jerónimo o tomou da LXX. Por suposto, este termo se refere ao tema central do livro. As palavras "O segundo livro de Moisés" não aparecem no texto hebreu, senão que foram adicionadas posteriormente. 

     Autor. 

     A questão de quem é o autor do livro do Exodo está estreitamente relacionada com a de todos os livros do Pentateuco, e do Génesis em particular, do qual é a continuação. O livro do Exodo é muito importante no problema de identificar ao autor do Pentateuco, dado que algumas de suas declarações designam a Moisés como o autor de partes específicas dele. Por exemplo, Moisés devia registrar a batalha contra os amalecitas "num livro" (cap. 17: 14). Isto, junto com Núm. 33: 2, demonstra que Moisés levava um diário. É evidente por Exo. 24: 4 que ele anotou os ritos contidos na parte compreendida entre Exo. 20: 21 a 23: 33, ou seja em "o livro do pacto" (cap. 24: 7). De acordo com cap. 34: 27, ele é o autor da revelação registrada em vers. 11-26. De modo que a evidência preservada no mesmo livro do Exodo assinala especificamente a Moisés como o autor das informações históricas e de outra índole que se encontram nele. Com a exceção de Moisés, não se menciona a nenhum indivíduo no Pentateuco como que tivesse escrito alguma parte dele.  

    O uso de muitas palavras egípcias e a descrição exata da vida e os costumes egípcios que aparecem na primeira parte do livro sugerem com muita ênfase que o autor tinha sido educado em Egito e estava íntimamente relacionado com o país e sua cultura. Nenhum outro hebreu conhecido depois do tempo de José esteve capacitado para escrever o relato do êxodo. Só Moisés parece ter sido "ensinado ... em toda a sabedoria dos egípcios" (Hech. 7: 22). No entanto, a prova mais firme de do que Moisés é o autor se encontra no Novo Testamento. Em Mar. 12: 26, Cristo cita de Exo. 3: 6 e se refere a sua fonte como "o livro de Moisés" (ver CS 487). Estas três considerações -o depoimento direto do livro mesmo, a evidência 504 indirecta de que o autor foi educado em Egito e o depoimento de Cristo- garantem em seu conjunto a exactitud da tradição judia de que Moisés escreveu o livro do Exodo. 

          Marco histórico. 

     O Génesis, primeiro livro de Moisés, apresenta um breve bosquejo da história dos escolhidos de Deus desde a criação do mundo até o fim da era patriarcal, um período de muitos séculos. Em mudança, em suas duas primeiros capítulos, o Exodo, a continuação do Génesis, abarca só uns 80 anos, e no resto do livro só um ano aproximadamente. Ainda que a ausência de evidências arqueológicas impede que dogmaticemos sobre diversos pontos da história dos israelitas em Egito, parece ter evidência suficiente para justificar a conclusão de que José e Jacob entraram em Egito durante o tempo dos hicsos. Esses governantes semíticos foram amistosos com seus irmãos de raça, os hebreus, e sob eles José se elevou à honra e à fama. No entanto, como invasores e governantes estrangeiros, os hicsos eram aborrecidos pelos egípcios autóctonos ainda que os governaram com mão suave e trabalharam para o bem de seus súbditos.   Quando os hicsos tinham governado sobre Egito durante uns 150 anos (c. 1730-1580 AC), Sekenenre se sublevó. Era um príncipe egípcio de uma jurisdição do Alto Egito e vasallo dos hicsos. A narração dessa rebelião aparece num relato legendario de data posterior e não revela se teve bom sucesso ou fracassou a tentativa de restaurar a independência de Egito. Sua múmia mostra terríveis feridas na cabeça, quiçá recebidas no campo de batalha enquanto lutava contra os hicsos. A verdadeira luta pela independência começou com Kamosis, o filho e sucessor de Sekenenre. O conseguiu expulsar aos hicsos tanto do Alto como do Meio Egito, e limitou o poder deles à região oriental do delta do Nilo.  

    No entanto, Kamosis não viveu para ver a expulsão final dos hicsos. Esta foi realizada por Amosis, seu irmão menor, quem derrotou aos odiados inimigos e obrigou a que se rendesse sua cidade capital, Avaris. Com a queda de Avaris, os hicsos perderam seu último baluarte em Egito. Então se retiraram a Saruhen -no sul de Palestina-, cidade que, a sua vez, foi conquistada por Amosis após uma campanha de três anos. A perda de Saruhen, e a consiguiente retirada dos hicsos para o norte, assinalou o fim de seu poder e seu desaparecimento da história. Tendo derrotado aos hicsos, os governantes de Tebas se converteram nos indiscutíveis monarcas de Egito. Como reis da décimo oitava dinastia, não só libraron a Egito senão que também subyugaron a Nubia e a Palestina e formaram um império forte e rico. Resultou natural que esses novos reis que não conheciam "a José" (Exo. 1: 8) vissem com desconfiança a esses estrangeiros, os israelitas, que ocupavam a terra de Gosén, na parte oriental do delta. Não podia esperar-se que lhes tivessem confiança os egípcios autóctonos, pois tinham sido estabelecidos ali pelos hicsos, estavam emparentados racialmente com eles e tinham sido favorecidos por eles. A cronologia dos reis da décimo oitava dinastia não foi fixada definidamente. As datas seguintes, ainda que baseadas sobre as melhores provas disponíveis, tão-só são aproximadamente corretas. Amosis foi seguido por Amenhotep I (1546-1525 AC), que empreendeu campanhas militares no sul e no oeste. Seu filho, Tutmosis I (1525-1508 AC), que levou a cabo uma campanha militar em Síria até o Eufrates, foi o primeiro rei em registrar o fato de que empregou escravos asiáticos na construção de seus templos. É possível que se refira aos hebreus. Foi seguido por seu débil filho, Tutmosis II (1508-1504 AC), após cuja morte, Hatshepsut, uma 505 filha de Tutmosis I, governou pacificamente a Egito durante 22 anos (1504- 1482 AC). É provável que ela fosse a que adotou a Moisés como filho, já que os primeiros 40 anos da vida dele abarcaram os reinados de Tutmosis I, Tutmosis II e Hatshepsut. De acordo com a cronologia bíblica adotada para este comentário, Moisés fugiu de Egito uns poucos anos antes de que reinasse Tutmosis III como único rei. Nos começos do reinado de Hatshepsut, uma revolução dos sacerdotes a tinha obrigado a aceitar a corregencia de seu sobrinho, Tutmosis III. Mais tarde, o súbito desaparecimento dela pode ter-se devido a um ato de violência ou a causas naturais. Como parece verosímil que Hatshepsut foi a princesa que adotou a Moisés, esta revolta pode ter-se produzido como conseqüência da rejeição de Moisés de formar parte da casta sacerdotal (ver PP 250). Tão cedo como Tutmosis III ficou como único governante (1482-1450 AC), marchou para Palestina numa campanha militar e derrotou a uma coligação de príncipes sirios e palestinos em Meguido. Seu império asiático se manteve unido graças a uma demonstração de força por meio de campanhas anuais. Ao igual que seu avô, declara que empregou escravos asiáticos em seu programa de edificação de templos. Provavelmente ele foi o faraó de quem fugiu Moisés.  

    Após Tutmosis III, ocupou o trono seu filho Amenhotep II (1450-1425 AC). 

     O começou a governar suas posses estrangeiras com um despregue de terror sistemático que concorda notavelmente bem com o papel do faraó do êxodo. Por alguma razão, que não se menciona nos registos extrabíblicos, não foi o príncipe herdeiro senão outro filho de Amenhotep II, Tutmosis IV (1425-1412 AC), quem o sucedió no trono. O desaparecimento do príncipe herdeiro pode ter-se devido à morte de todos os primogénitos durante a décima praga de Egito. Tal é o marco histórico dos dramáticos acontecimentos tão vívidamente descritos no livro do Exodo. Não existe nenhum registo contemporâneo do êxodo que não seja bíblico, pois os egípcios nunca registravam os acontecimentos que lhes eram desfavoráveis. 

          Tema. 

     O propósito principal de Moisés ao escrever o Exodo foi descrever a maravilhosa intervenção de Deus a favor de seu povo escolhido ao librarlo da escravatura, e sua bondadosa condescendencia ao realizar um pacto com eles. O tema que atravessa todo o livro como um fio de ouro é o propósito de demonstrar que nem a repetida infidelidade do povo escolhido nem a oposição da maior nação da terra podiam desbaratar o plano de Deus para ele. Os relatos do Exodo falam à imaginação dos jovens e fortalecem a fé dos maiores. Demandam confiança na direção de Deus hoje dia, e nos ordenam seguir humildemente onde quer ele nos guie. 

  

 

O LIVRO DE LEVÍTICO

  1. A ocasião do livro.O livro de Levítico é diferente do que os outros livros do Pentatêuco porque relata quase exclusivamente o sistema das leis para governar Israel na sua vida religiosa, civil, dietética e diária. Este livro não relata a história de Israel, mas as leis dadas por Deus a ela. O livro de Levítico é tópico em vez de ser cronológico. 

2. A data do livro.Este livro relata as leis levíticas que Deus deu a Moisés na tenda (tabernáculo) da congregação. Deus deu estas leis a Moisés logo depois que o tabernáculo foi feito e pronto e a glória de Deus o encheu (Êx. 40:34). Foi durante um mês que Deus falou a Moisés o livro de Levítico? Compare Êx. 40:34, Lv. 1:1 e Nú. 1:1.

 3. O tema de Levítico.A santidade de Deus na separação e na santificação. A palavra chave do livro é santidade e esta palavra em várias formas é falada muitas vezes; santificar, santíssimo, santo, santuário, limpo e santidade. O versículo chave é 19:2: "santos sereis, porque eu, o senhor vosso Deus, sou santo". Outro versículo que diz a mesma verdade é 11:44. Podemos ver uma grande verdade neste tema; temos que pregar tanto a expiação pelo sangue de Cristo quanto a vida de santidade baseada na expiação feita pelo sangue de Cristo. O salvo tem que saber como andar com Deus na comunhão.

 4. O livro de Levítico e o Novo Testamento.Há algumas 40 referências ao livro de Levítico no Novo Testamento. Uma delas fica em Mt. 8:4. O livro de Levítico é explicado mais perfeitamente no livro de Hebreus. 

5. O esboço do livro. I. A Base da Comunhão - Sacrifício. 1-17. 2. O Andar da Comunhão - Separação. 18-27.
 
 

 A Primeira Divisão do Livro - Levítico. 1-17

A Base de Comunhão - Sacrifício. 

A primeira divisão de Levítico é dividida em quatro divisões. 1. As Ofertas. 1-7. 2. O Sacerdócio. 8-10. 3. O Povo de Deus. 11-16. 4. O Altar. 17.

1. As Ofertas. 1-7.                                                                                                                                                Eram cinco ofertas ordenadas para ser feitas ao Senhor. 1. O holocausto de gado. 2. A oferta de manjares. 3. O sacrifício pacífico. 4. O sacrifício de pecado. 5. O sacrifício do pecado cometido.

O Holocausto de Gado. 1.É chamado também a oferta queimada e de cheiro suave ao Senhor (v. 9). Esta oferta é falada em Hb. 9:14. Esta oferta fala do sacrifício do Senhor Jesus como o Filho de Deus que se entregou ao Pai para morrer e por isso revelar o seu amor pelo seu Pai. Esta oferta mostra que o Pai gozou e deleitou-se no seu Filho que se sujeitou totalmente ao seu Pai por causa do seu amor grandíssimo, inefável e insondável pelo Pai. O amor do Filho pelo Pai causou glorificar e magnificá-lo perfeita e plenamente em tudo. O amor do Filho de Deus pelo Pai eterno e o prazer do Pai eterno no seu Filho são simbolizados nesta oferta. Como? Vamos ver. Macho sem mancha. O homem Jesus Cristo, o Filho de Deus, era perfeito na sua vida em tudo. Jesus cumpriu a vontade do seu Pai na sua vida por amor dele. Jesus fez uma vida tão perfeita e glorificadora que a Bíblia diz: "que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus". Oferta voluntária. Esta oferta foi trazida pelo povo de Deus voluntariamente. Para salvar o homem do seu pecado, era necessário para fazer uma expiação que tirasse seu pecado. Só podia ser feito por Deus mesmo, e na forma de homem. Para fazer isto era necessário para Deus se fazer carne e habitar no mundo e morrer. A única pessoa da Trindade que podia ter feito era Jesus, porque foi só ele que sempre se manifestou visivelmente desde o princípio. Então, só Jesus mesmo podia ter salvo o pecador da ira de Deus. Foi só Jesus que podia ter sido o sacrifício aceitável pelo Pai do pecado. Só Jesus o Filho Amado de Deus podia ter satisfeito as exigências justas do Pai para salvar o pecador. Para fazer isto Jesus tinha que se aniquilar a si mesmo e tomar a forma de homem. Jesus quis fazer isto pela glória e amor do seu Pai! Aleluia que o Filho nem tinha que pensar nem considerar para fazer isto, porque desde a eternidade o Filho amou o Pai perfeitamente e por isso se entregou a ele voluntariamente para ser o sacrifício pelo pecado. O amor do Filho pelo Pai é tão grande que se entregou a ele para ser o Salvador. Vemos nisto também o tanto que o Filho amou os eleitos do Pai que se entregou para salvá-los voluntariamente. O Filho ama o Pai e por isso amou os eleitos do Pai.

 3. O sacerdote pôs os pedaços do sacrifício em ordem sobre a lenha que estava no fogo em cima do altar. v. 7, 8, 12. Isto quer dizer que o boi foi cortado em pedaços e os pedaços foram colocados sobre a lenha e fogo segundo os detalhes ordenados por Deus. Simboliza que todos os detalhes da morte de Cristo foram ordenados e predestinados desde a eternidade pelo Pai. Quando Jesus, o sacrifício, foi colocado na cruz (a madeira) para sofrer a ira de Deus (o fogo) tudo estava em ordem e cumprindo a vontade ordenada, predestinada e profetizada pelo Pai exatamente.

 4. O sacrifício foi esfolado. Isto significa tirar a pele pelo cortar descobrindo a carne no interior. Mostra que Jesus era puro não somente no exterior, mas também no interior. Satanás tentou achar lugar no Senhor Jesus Cristo, mas não achou. Porque Jesus é perfeito por fora e por dentro. João 8:46 e 14:30.

 5. Lavaram a fressura (estranhas) e as pernas do sacrifício com água. v. 9 e 13. A água fala da Palavra de Deus, a fressura do seu interior (motivos, desejos, vontade e coração) e as pernas da sua maneira de viver e andar. Jesus guardou sempre perfeitamente a Palavra de Deus no seu coração e no seu andar. João 8:29. Só Jesus pode ser o substituto pelo pecado aceitável ao Pai.

 6. O sacrifício todo foi queimado no altar mostrando que Jesus se entregou ao Pai pelo amor dele e foi aceitável ao Pai em tudo, porque o cheiro subiu ao Pai e ele aceitou como um cheiro suave. Jesus Cristo, o Filho de Deus, se ofereceu ao Pai por amor dele para ser o sacrifício perfeito na cruz para sofrer a ira de Deus pelo pecador. 

A Oferta de Manjares. 2.Esta oferta foi sem sangue. Ela simboliza o Senhor Jesus Cristo como sendo perfeito na sua pessoa e caráter e por isso o único Mediador entre Deus e os homens. I Tm. 2:5.

 1. A flor de farinha. v. 1. Significa farinha fina (pó fino e bem moído) sem desigualdade e granulosidade. A flor simboliza a humanidade perfeita e equilibrada do Senhor Jesus Cristo. "Jesus tudo fez bem", Mc. 7:37. Jesus fez tudo igualmente bem, não uma coisa melhor do que outra. Pregou perdão e juízo, abençoou e amaldiçoou, salvou e condenou, falou graça e verdade, e se comportou em tudo igualmente bem.

 2. Deitou azeite nela. v. 1. Azeite simboliza o Espírito Santo. Fala da sua encarnação. Da concepção até a morte de Jesus Cristo, ele andou no mundo como o homem ungido ao máximo no Espírito Santo. Mt. 1:20. Lc. 1:35. João 3:34. At. 10:38. Is. 61:1.

 3. Colocou o incenso sobre a oferta. v. 1. O incenso é mirra. O incenso quando estava se queimando soltou um cheiro suave. Jesus Cristo o homem sempre agradou Deus em tudo. O fogo da tentação, tribulação e dificuldade na sua vida somente fez Jesus soltar cada vez mais o cheiro suave ao Senhor. João 4:34.

 4. A oferta foi salgada com sal. v. 13. Sal preserva contra corrupção. O falar do Senhor Jesus Cristo sempre ficou cheio do Espírito Santo porque ele mesmo estava cheio do Espírito Santo. Nenhuma Palavra que Jesus falou tem que ser mudada, modificada, corrigida nem perdoada. João 6:63. Cl. 4:6.

 5. Sem fermento. v. 11. Fermento simboliza pecado e heresia. Jesus Cristo foi perfeito na vida e na palavra. O pecado nem heresia achou lugar nele.

 6. Sem mel. v. 11. O mel é a doçura do mundo. O mundo ofereceu a sua doçura ao homem Jesus, mas ele sempre recusou-a. O mel do mundo é o prazer do pecado, e é muito atraente aos homens do mundo. Mas, este prazer do pecado não achou lugar no homem Jesus Cristo. O prazer de Jesus era gozar em Deus e na sua vontade.

 7. Esta oferta foi feita pelo fogo do altar ao Senhor. v. 16. Jesus Cristo foi o sacrifício perfeito para agüentar, sofrer e satisfazer a ira de Deus. Só este homem perfeito podia ter feito.

 8. Um punho cheio da flor foi oferecida no altar ao Senhor, e o restante foi comido pelos sacerdotes. v. 14-16. Isto mostra que pela fé no Senhor Jesus Cristo a sua vida perfeita é imputada a nós na salvação. Jesus Cristo é o único homem que pode ser o Mediador entre Deus e os homens.

 O Sacrifício Pacífico. 3.Este sacrifício mostra a reconciliação recebida em Cristo para com Deus. Leia os versículos II Cor. 5:18-21 e Cl. 1:20-22.

 1. O sacerdote e o ofertante receberam uma parte do sacrifício oferecido ao Senhor para comer. 7:15. Isto mostra que o pecador tem paz para com Deus porque está comendo ou recebendo comunhão com Deus, está reconciliado para com Deus através do sacrifício. O pecador pode ser reconciliado com Deus para ter paz e comunhão com ele só através do sacrifício de Jesus Cristo. Assim Deus continua justo e ao mesmo tempo justifica o pecador dos seus pecados e os dois tem paz e comunhão um ao outro. João 16:33. Rm. 3:24-26 e 5:1-2. Ef. 2:14.

 2. Esta paz veio somente pelo derramamento do sangue do Cordeiro de Deus.

 3. O sacerdote e o ofertante comeram juntos. Os reconciliados (salvos) para com Deus não só tem paz e comunhão com Deus por Jesus Cristo o sacrifício pelo pecado, mas também tem paz e comunhão um ao outro em Jesus Cristo.

 4. O sacrifício tinha que ser sem mancha. Jesus Cristo é tudo que o pecador precisa para ter paz e comunhão com Deus. Jesus Cristo é o único substituto perfeito pelo pecado e justiça que faz paz e comunhão com Deus.

 5. O sacrifício podia ser macho ou fêmea. Porque o alvo deste sacrifício era mostrar os efeitos do sacrifício mais do que a maneira de fazer o sacrifício. Este sacrifício está chamando a nossa atenção para o sangue derramado do animal mais do que o animal mesmo. É "O SANGUE" do cordeiro que reconcilia o pecador para com Deus para que possa ter paz e comunhão com Deus.

 O Sacrifício de Pecado. 4.O holocausto de gado (oferta queimada) mostrou que Jesus Cristo o Filho de Deus se ofereceu ao Pai por amor dele para ser o sacrifício pelo pecado. No sacrifício de pecado revela que Cristo Jesus morreu como um malfeitor para salvar o pecador. O justo pelos injustos. Jesus Cristo levando em si o pecado do seu povo. Leia os seguintes versículos: II Cor. 5:21, João 1:29, Hb. 9:27-28, I Pd. 2:24 e 3:18, I Cor. 15:3, Gl. 1:4, I João 4:10.

 1. Não foi sacrifício de cheiro suave. O pecado do povo de Deus estava imputado a Jesus Cristo para o salvar.

 2. Foi novilho sem mancha. v. 28 e 32. O justo pelos injustos.

 3. Este sacrifício foi feito por causa do pecado do ofertante. O ofertante se identificou com o novilho como levando seu pecado. v. 4.

 4. O novilho foi queimado fora do arraial de Israel. v. 12 e 21. A gordura com os rins e fígado foram queimados sobre o altar do tabernáculo e o resto levado e queimado fora do arraial. Para mostrar que em Jesus mesmo não teve pecado, mas estava levando os pecados dos outros.

 5. Não especificou um pecado em particular. Mas, mostra que o homem é pecador pela natureza.

 O Sacrifício pela culpa do pecado. 5.O sacrifício anterior mostrou que Jesus morreu para salvar o homem porque é pecador pela natureza. Este sacrifício é pelos pecados feitos ou cometidos mesmos. Pode ser pecados ocultos, de sacrilégio e de ignorância. Apesar do tipo que seja é pecado. I João 1:9-2:1. Este sacrifício foi feito não porque era pecador pela natureza, o fato que o pecado vem da fonte corrupta e depravada do coração humano; mas porque tem praticado mesmo os atos de pecado. Jesus Cristo pagou mesmo a conta exata de pecado de cada um dos seus eleitos. Esta conta paga de pecado foi a conta passada, presente e futura. Porque para ser salvo a conta passada de pecado tem que ser paga, mais também a conta presente de pecado porque ainda estamos pecando depois de ser salvos, e a conta futura de pecado porque ainda vamos pecar mais futuramente sendo os salvos por Jesus Cristo. Nota a restauração exigida. v. 15. O pecador pelo seu pecado prejudicou Deus, mas Jesus Cristo restaurou a Deus o que perdeu pelo sacrifício de si mesmo. É só assim o salvo pode ser restaurado quando peca.

 

2. O Sacerdócio. 8-10. 

O tabernáculo estava tudo pronto e as ofertas dadas e explicadas por Deus, portanto Deus escolheu, ordenou, comissionou e consagrou o seu sacerdócio para fazer os deveres do tabernáculo. Tudo isto foi o que o Senhor mandou fazer, 8:5. Podemos aplicar isto para o povo de Deus, porque a Bíblia em I Pe. 2:9 diz que somos o sacerdócio real de Cristo e em Ap. 1:6 e 5:10 que nos fez os sacerdotes para Deus. Todo crente (salvo) é o sacerdote de Cristo nosso Sumo Sacerdote, Hb. 10:19-22. Vamos notar algumas coisas que fizeram parte da consagração do sacerdócio de Aarão que tem aplicação para nós os sacerdotes (sacerdócio real) de Cristo. Tudo isto não tem nenhuma semelhança ao sacerdócio católico. 

A consagração do sacerdócio de Aarão. 8-9.

 1. Ordenado por Deus. É Deus que faz isto na salvação e no ministério. Nesta passagem Moisés representa Deus. Observa os versículos At. 2:39 e I Tm. 2:7. Na salvação foi Deus que escolheu, salvou e consagrou os eleitos para ser os servos da sua obra. No ministério também é Deus que chama e coloca os homens na obra dele. É o Senhor que decide quais homens serão os pastores do seu povo. Devemos reconhecê-los como sendo enviados por Deus. Também temos que manter com muito cuidado as qualificações deles. Podemos ver esta verdade nas qualificações dos sacerdotes em Levítico 21. O povo de Deus não tem direito para negar o homem chamado por Deus para pregar, nem colocar no ministério o homem desqualificado, I Tm. 3:1-13 3 Tt. 1:5-9. O homem chamado por Deus para pregar deve ser reconhecido pelo povo de Deus como sendo "chamado" e "qualificado" para este fim.

2. Eles foram lavados com água, 8: 6. Água fala da Palavra de Deus. Ser separados a Deus pela Palavra de Deus e puros para servir o Senhor aceitavelmente, João 17:17-19. Neste sentido Jesus mesmo se separou assim para ser o Salvador. Deus não usa alguém no seu serviço, nem no ministério, que não está separado do mundo. Para entrar no serviço do sacerdócio era necessário para o corpo ser lavado todo, depois foi só necessário para lavar as mãos e os pés para fazer as coisas de Deus no tabernáculo, João 13:10 3 I João 1:9-10. Para entrar no sacerdócio real, o pecador tem que ser lavado dos seus pecados no sangue pela obra do Espírito Santo através da Palavra de Deus, Tt. 3:5.

 3. Ser vestidos na roupa do sacerdócio. 8:7-13. Nota que primeiramente o Sumo Sacedote (Aarão) foi vestido e ungido com o azeite e depois os outros sacerdotes (os filhos de Aarão). Aarão era mais exaltado, a roupa mais bonita, e ungido antes dos sacrifícios ser feitos. Jesus Cristo, nosso Sumo Sacerdote, não tinha que ser separado pelo sangue para ser ungido pelo azeite (o Espírito Santo), porque é o Filho perfeito de Deus que recebeu o Espírito Santo sem medida. Ele é exaltado sobre todos, vestido na beleza da sua própria justiça, ungido no Espírito Santo sem medida e o sacrifício salvador do seu povo. Nós somos vestidos na justiça imputada dele. Os outros sacerdotes foram vestidos depois de Aarão e ungidos só depois de ser consagrados pelo sangue.

 4. Consagrados pelo sangue dos sacrifícios. 8:4-26. A única maneira de ser consagrado (santificado e salvo) é pela imputação da justiça de Cristo (a roupa do sacerdote) e pelo sangue do sacrifício de Deus (Jesus Cristo que derramou seu sangue para nos salvar). V. 23-24 dizem que os sacerdotes foram marcados da cabeça ao pé para o serviço do Senhor pelo sangue. Somos comprados pelo sangue para glorificar a Deus no nosso corpo e no nosso espírito, os quais todos pertencem a Deus, I Cor. 6:20. Pôs o sangue sobre a ponta da orelha direita, sobre o polegar da mão direita e sobre o polegar do pé direito de Aarão primeiro e depois dos outros sacerdotes. Jesus, nosso Sumo Sacedote, se separou para ser o Salvador para que nós possamos ser salvos e separados a Deus e ao seu serviço. A orelha direita, o polegar da mão direita e o polegar do pé direito falam do fato que Deus separou nosso ouvir, servir e andar ao seu serviço pelo sangue do Cordeiro. Nosso ouvir, servir e andar não pertencem mais a nós, mas a Deus exclusivamente.

 5. "Tudo isto pôs nas mãos de Aarão e seus filhos". 8:27-29. Moisés (representa Deus) botou um bolo asmo, um bolo de pão azeitado e um coscorão sobre a gordura e a espádua direita e tudo isto pôs nas mãos dos sacerdotes. Simbolicamente (os sacerdotes moveram tudo isto que tinham nas suas mãos por oferta de movimento perante o Senhor) eles estavam oferecendo a Deus seus sentidos e motivos mais íntimos (gordura), o melhor que tinham da vida (a cauda), sua força (espádua direita), o andar digno do Senhor (os pães de vários tipos). O Senhor merece o melhor?

 6. Espargiu o sangue sobre eles e os ungiu com o azeite. 8:30. Eles foram salvos, separados e consagrados pelo sangue e pelo Espírito Santo (azeite). Agora também o sangue foi espargido sobre os vestidos. Os vestidos simbolizam a maneira de viver. A nossa maneira de viver deve ser santificada e separada a Deus. Jd. 23. Ap. 3:4 e 16:15.

 7. A comida dos sacerdotes. v. 31-32. Simboliza a paz e a comunhão que temos com Deus através do sacrifício Jesus Cristo que sofreu a ira (fogo e calor) de Deus por nós.

 8. A separação durante sete dias. 8:33-36. Mostra a separação do sacerdócio real para o serviço de Deus exclusivamente durante a vida toda. Sete é o número de perfeição ou complemento. A nossa vida deve ser devotada a Jesus até que venha (o dia em que saiu, v. 9:1).

 O fogo estranho. 10.Exemplo solene para nós termos muito cuidado para não mudar nenhuma coisa que Deus mandou. O que Nadabe e Abiú fizeram era uma grande negligência e desprezo da vontade de Deus. Observa o que estes dois filhos de Moisés fizeram: ascendeu incenso com fogo que não veio do altar de cobre (16:12), sem autorização para fazer, incenso falso e no lugar errado. A obra de Deus é para ser feita como ele diz ou a conseqüência é severa. A obra é do Senhor e ele exige uma exatidão na sua obra. Tem lugar para novidades e invenções na obra dele?

 3. O Deus Santo exige que seu povo seja santo. 11-16.

 Deus deu aos judeus várias leis para governar, estabelecer e garantir a pureza do seu povo. Estas leis estabeleceram regras sobre a pureza física (comida), pureza sexual, doença e higiene pessoal. Deus deu estas leis a Israel porque Deus exigiu para o seu povo ser separado e diferente dos pagãos ao seu redor, para manter uma diferença entre seu povo e o povo pagão. Estas leis não são para os crentes observar hoje em dia (At. 10:9-14, senão do sangue At. 15:28-29). Mas os crentes tem que manter uma vida pura perante o Senhor. Nós temos que fazer uma diferença entre a coisa imunda e limpa em nossas vidas segundo a Palavra de Deus. Tudo isto nos ensina que Deus exige pureza e santidade nas vidas do seu povo. 

A praga da lepra é um retrato (símbolo ou tipo) notável de pecado e do pecador. Observa algumas coisas sobre a lepra que mostra como é que fica a natureza do pecador e pecado.

 1. Estava no sangue, saiu de dentro para fora.

 2. Se manifestou nalgumas maneiras repugnantes, feias e detestáveis.

 3. Foi avançando e piorando devagar mas constantemente.

 4. Uma vida miserável.

 5. Esperar só a morte sem esperança.

 6. Deixou a pessoa imunda e isolada

 7. Incurável pelo homem.

 8. Só Deus mesmo podia curar pelo seu poder.

 9. O homem que admite que está imundo desde a cabeça até aos pés é o homem regenerado pelo Espírito Santo e por isso consciente da sua depravação total. v. 12-13.

 10. A lepra ficou limpa somente pela graça de Deus.

 O Grande Dia da Expiação Anual. 16.Neste capítulo a Bíblia dá um dos retratos simbólicos mais claros e bonitos da expiação de pecado pelo Senhor Jesus Cristo da Bíblia toda. Expiação significa "cobrir", o sangue do sacrifício cobriu o pecado do povo. Sabemos que o Novo Testamento nos ensina que os sacrifícios do Velho Testamento não tiraram pecado de verdade, mas estavam somente olhando e simbolizando Jesus Cristo que tirou o pecado do seu povo quando se deu para morrer, ser sepultado e ressuscitar ao terceiro dia, Hb. 10:4 e 11. Estes sacrifícios foram feitos para simbolizar Jesus Cristo e a grande salvação que ele providenciou em derramar o seu sangue para nos salvar de todo pecado.

 1. Foi observado uma vez por ano no dia 10 do sétimo mês do ano judaico, que é outubro para nós. Mostra que Jesus Cristo se ofereceu como o sacrifício de pecado para os escolhidos uma vez para sempre. Hb. 10:10.

 2. Este festival judaico foi diferente do que todos os outros (v. 29 e 31) em que foi um dia de afligir as suas almas. outros festivais eram alegres e jubilosos, mas este não. Mostra que sem arrependimento pelo pecado todos perecerão. Foi isto que Jesus falou, Lc. 13:3 e 5.

 3. Também foi o único dia do ano quando alguém podia entrar no lugar santíssimo do tabernáculo, v. 24. Só uma pessoa podia entrar, e foi o sumo sacerdote. Nenhum outro sacerdote podia ajudar o sumo sacerdote neste dia, ele tinha que fazer tudo sozinho. O sumo sacerdote não podia usar neste dia a sua roupa gloriosa e bela, mas somente a roupa simples de linho do sacerdote mais humilde. Tudo isto mostra o que Jesus fez para nos salvar dos nossos pecados. Uma vez para sempre Jesus se entregou para ser o sacrifício pelo pecado. Como o sumo sacerdote deixou a sua roupa gloriosa e bela para usar a roupa humilde de linho, Jesus deixou a sua glória tão bela para se humilhar e fazer carne para ser o sacrifício perfeito pelo pecado. A roupa de linho puro e branco mostra a vida de Cristo sem pecado. Como o sumo sacerdote fez o sacrifício sozinho, Jesus Cristo, o nosso Grande Sumo Sacerdote, fez o sacrifício pelo pecado sozinho. Porque foi só Ele que podia ter feito, nem ninguém podia ter ajudado nesta obra da salvação. Como o sumo sacerdote levantou o véu muito bonito para entrar na presença de Deus e fazer expiação pelo pecado com o sangue do bode, Jesus deixou o seu corpo (na beleza da justiça da sua vida perfeita) ser levantado na cruz para morrer e derramar seu sangue para fazer expiação pelo pecado que Deus aceitou. Veja Hb. 9:1-14 e 10:10-14.

 4. Uma diferença, v. 3 e 6. Aarão tinha que fazer um sacrifício por si mesmo para fazer expiação pelos seus próprios pecados antes de entrar no lugar santíssimo, porque Aarão era pecador também. Não foi assim com Jesus Cristo o nosso Sumo Sacerdote perfeitíssimo. "O qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano", I Pd. 2:22 e Hb. 7:26-27.

 5. Os dois bodes, v. 5-10. Estes dois bodes eram oferecidos ao Senhor como sacrifício para fazer expiação pelo pecado. O pecado do povo foi confessado com as mãos sobre as cabeças dos dois bodes. Mostrou que o pecado dos escolhidos foram colocados sobre Jesus Cristo o Salvador. Porque dois bodes? Dois são necessários para mostrar a salvação que Jesus Cristo fez por nós. O primeiro bode simboliza o pecado sendo expiado. O segundo bode simboliza o pecado expiado sendo levado eternamente para não ser lembrado mais.

6. O primeiro bode. Este fala do meio de fazer a expiação pelo pecado. Este bode foi sacrificado e o sangue dele foi levado logo e espargido sobre o propiciatório. O corpo deste bode foi levado fora do arraial e lá queimado com fogo. Isto ensina que o pecador só pode ser salvo pelo derramamento do sangue do Senhor Jesus Cristo. Há uma necessidade de satisfazer a justiça de Deus para que o pecador possa ser salvo. A justiça divina exige a morte do pecador por causa do seu pecado. Deus não pode deixar a sua justiça para salvar o pecador. Jesus Cristo sofreu e pagou a pena da justiça de Deus quando morreu e derramou seu sangue no lugar do pecador fora da cidade de Jerusalém. Hb. 13:12-13.

 7. O Segundo bode. Este bode fala do efeito de fazer a expiação pelo pecado. Este bode foi enviado ao deserto (a terra solitária) e lá deixado. Este bode fala do fato que o nosso pecado foi levado e jogado no mar do esquecimento de Deus eternamente por causa da expiação pelo pecado que Jesus fez. Sl. 103:12. Hb. 10:17. Também fala da ressurreição de Cristo, porque este bode viveu. Hb. 7:23-25.

 O altar. 17.

 Neste capítulo fala do único lugar de sacrifício e da reservação do sangue para Deus. Primeiramente parece que todo animal de Israel foi morto (para sacrificar ou servir para comida), na porta da tenda da congregação (tabernáculo). Esta proibição cessou quando entrou na Canaã, Dt. 12:13-15. Era a maneira de garantir que o método de matar o animal ficou certo, e que o sangue foi derramado do animal e não comido pelo povo. Assim a saúde do povo ficou melhor. A Bíblia proíbe comer sangue, v. 14. At. 15:28-29. A segunda e mais importante razão era espiritual. Porque a vida está no sangue, e é o sangue que faz expiação pelo pecado. Assim o povo sempre lembrou que sem derramamento de sangue não há remissão. Também o sangue simbolizou a vida, e toda a vida é para ser dedicada a Deus. Nós temos a vida eterna (espiritual) através do sangue de Jesus Cristo. Jesus deu sua vida para que possamos ter a vida eterna. "Porque a vida da carne está no sangue", v. 11. 
  
  

A Segunda Divisão Do Livro - Levítico. 18-27.

O Andar da Comunhão - Separação 

A segunda divisão de Levítico é dividida em quatro divisões. 1. Regras acerca do povo. 18-20. 2. Regras acerca do sacerdócio. 21-22. 3. Regras acerca das festas. 23-24 4. Regras acerca de Canaã. 25-27. Deus deu ao seu povo umas regras para governar as suas vidas. Para andar na comunhão com o Senhor o salvo tem que governar a sua vida segundo as regras da Palavra de Deus. O Deus santo exige santidade nas vidas do seu povo remido pelo sangue do Senhor Jesus Cristo. Ele sempre teve e ainda tem as regras para seu povo. 

1. As regras acerca do povo. 18-20. 

Regras para governar a vida moral, 18; os deveres pessoais, 19 e aviso contra vários outros pecados 20.

 A vida moral, 18.Deus deu sexo ao homem para criar filhos, aumentar a sua alegria e para seu prazer pessoal. Mas, isto não quer dizer sem limites. Todo tipo de imoralidade é proibido e sexo fora do casamento também. Deus fundou a sociedade em cima da família. Para manter a família forte, Deus estabeleceu regras para garantir a sua felicidade. Este relacionamento pode ser bem firme só com pureza e virtude.

 Os deveres pessoais, 19.Neste capítulo Deus estabeleceu regras para garantir a estabilidade dos deveres que o povo teve com as seguintes coisas: adoração, os pobres, os deficientes físicos, calúnia e fofoca, rancor, misturar as coisas de Deus com as coisas do mundo, relacionamento familiar, agricultura, enfeite pessoal, o Sábado, bruxaria, os velhos e comércio. Deus ordenou nos negócios humanos gentileza, reverência e justiça. Deste capítulo vemos que Deus não aceita o seu povo, nem as suas coisas, nem os seus ensinos misturados com as coisas do mundo.

 Aviso contra vários outros pecados, 20.Deus deu neste capítulo avisos especiais contra: adoração idólatra, bruxaria, imoralidade sexual e perversões semelhantes. Deus autorizou a pena de morte pela violação de muita coisa. A maneira de executar a pena de morte foi pelo apedrejar. O propósito de Deus em tudo isto é revelado no v. 26.

 2. As regras acerca do sacerdócio. 21-22.

 Deus exigiu pureza nas vidas dos sacerdotes. Não somente por fora, mas por dentro também. Veja as regras que Deus deu para garantir a pureza deles: lamentação pelos mortos proibida senão no caso de parentes mais chegados, exemplos no relacionamento de família e casamento, sem defeito físico, manifestar reverência digna de Deus na adoração divina e manter certo os animais para ser sacrificados. Podemos aplicar isto para o ministério de hoje em dia, o homem não qualificado pelo ofício pastoral deve ser rejeitado.

 3. As regras acerca das festas. 23-24.

 Deus também estabeleceu as regras de governar a vida religiosa do seu povo. Deus deu sete festas para o povo judaico observar. Veja o calendário judaico e o gráfico das festas.

 4. As regras acerca da terra de Canaã. 25-27.

 O ano sabático e do jubileu. 25.Deus deu isto para o povo observar quando chegaram na terra prometida depois. Deus mandou ao sétimo ano para haver um descanso para a terra. Era para ser assim todo sétimo ano. Deus proibiu plantar nem semear neste ano. Deus prometeu suprir duas vezes mais no sexto ano para que o povo pudesse ter bastante até a ceifa do oitavo ano. O povo tinha que fazer isto confiando no Senhor para suprir as suas necessidades. O povo de Deus não observou isto depois e foi uma das razões porque sofreu o cativeiro babilônico, II Cro. 36:20-21. Deus designou também o ano qüinquagésimo para ser um ano de liberdade. Este ano foi anunciado pelo tocar da trombeta. Neste ano a possessão tornou-se para seu dono original, e o escravo tornou-se a sua família novamente. Porque Deus fez isto? Veja v. 23. Para ensinar ao povo para não ficar segurando as coisas do mundo muito porque eram somente estrangeiros e peregrinos na terra. Nossa possessão eterna fica lá no céu, não aqui na terra, e isto devemos lembrar continuamente. Deus nos deixa usar as suas coisas emprestadas aqui na terra para O servir, mas daqui a pouco vamos lá ficar com ele eternamente. Este ano também foi um ano sabático. Então, assim tinha dois anos em seguida que a terra ficou descansando. Deus supriu a necessidade do povo enquanto estava O obedecendo. Profeticamente fala sobre o Sumo Sacerdote Jesus Cristo tocando a trombeta da sua vinda para iniciar o seu milênio. 

Maldição e bênção. 26. Neste capítulo Deus prometeu abençoar o seu povo se andasse fielmente nos seus estatutos, v. 3-13, e para corrigir e castigar se andasse infielmente nos seus estatutos. Veja Hb. 12:5-15.

 A regra acerca dos votos. 27. Tudo que foi devotado ao Senhor pelo voto se tornou dele. Para remir a coisa devotada ao Senhor somente foi possível pela quantia certa. Fazer voto é voluntário e deve ser levado sério, porque o Senhor leva.

 Autor: David Alfred Zuhars, Jr.
Pastor David Zuhars
PRIMEIRA IGREJA BATISTA DO JARDIM DAS OLIVEIRAS
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